No mundo das artes um ícone chamado Jeff Koons desafiou os limites do bom gosto de maneira bem direta, transportou ícones do mundo pop e pornô para os museus e galerias de arte.
Pierre et Gilles, David La Chapelle, entre tantos com seus olhares estéticos apuradíssimos criaram uma simbiose interessante de efeitos visuais da perfeição e do divino ao Kitsch.
O Kitsch é um termo de origem alemã (verkitschen) que é usado para categorizar objetos de valor estético distorcidos e/ou exagerados, que são considerados inferiores à sua cópia existente.
Hoje o Kitsch participa ativamente de nossa cultura visual através da publicidade, do excesso de informações a que somos submetidos no dia-a-dia.
O mundo contemporâneo está saturado de imagens, e um dos papéis mais importantes da ação artística é selecionar dentre essas imagens, proporcionando-lhes novas direções e conceitos
Para as artes visuais belo é uma coisa que se rompe faz muito tempo.
O Kitsch é um termo de origem alemã (verkitschen) que é usado para categorizar objetos de valor estético distorcidos e/ou exagerados, que são considerados inferiores à sua cópia existente.
Hoje o Kitsch participa ativamente de nossa cultura visual através da publicidade, do excesso de informações a que somos submetidos no dia-a-dia.
O mundo contemporâneo está saturado de imagens, e um dos papéis mais importantes da ação artística é selecionar dentre essas imagens, proporcionando-lhes novas direções e conceitos
Para as artes visuais belo é uma coisa que se rompe faz muito tempo.
Os irmãos Campana lançaram uma série de cadeiras feitas de ursinhos de pelúcia. Foram considerados ora kitsch ora sensíveis na fronteira com uma infância que não quer se perder. E Kitsch pois tangencia uma fronteira com os anões de jardim.
Quando se fala em cultura kitsch, pop é impossível não pensar no
Saara, paraíso de objetos Made in China, além de adereços de carnaval, plantas artificiais, imitações de móveis no estilo rococó
feitos de plástico e materiais industrializados.
O Carnaval que foi citado também é um ícone de Brasilidade, uma alegoria do sublime e do Pomposo feito de materiais efêmeros .
O Kitsch, podemos afirmar está bastante presente , de norte a sul na cultura brasileira.
Falando de moda A Blue Man e seu criador, Davi Azulay, procurou captar elementos que dialogam com a Brasilidade que são : Intensidade cromática, vitalidade e sensualidade, inclusive em suas campanhas. Em uma de suas coleções convidou o artista plástico Marcos Cardoso para estampar e criar peças. Resultado : Embalagens de bombril seladas em camisetas e sungas, embalagens de biscoito Fandangos, Confete, Sabão em pó e etc. Além das roupas em croché com detalhes de abridor de latinhas.
Além dessa coleção, a Blue Man e a Alessa já usaram como tema de suas coleções o "Sagrado e o Profano" Típico pensamento popular repleto de Brasilidade.
Pensando nos Fruicts japoneses e nas lolitas de Harajuku podemos perceber o quanto são ousados e não tem medo de assumir essa estética exagerada que denota como o consumo e o excesso já são parte de suas culturas. No Brasil, o carnaval, o barroco, o sincretismo, o kitsch apesar de estarem presentes nas festas populares, no comércio de rua ainda não foi em termos de representatividade considerados no meio fashion
Ainda não foi assumido como identidade e traduzido para o guarda roupa, o que pode ser divertido e belo, dependendo do designer.
É mais fácil o varejo brasileiro compreender e se adaptar ao estilo de Lady Gaga do que pegar uma referencia extravagante do próprio país.
Fiquei sabendo por intermédio de uma professora que o estilista francês Jean Paul Gautier,na qual ela recebeu estando ele em estadia no Rio de Janeiro. E contou o caso de que este vindo ao Brasil fez compras e compras no Saara e usou em seu desfile seguinte centenas de metros de sianinhas, paetês e tantos outros made in Brazil.
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