quinta-feira, 21 de julho de 2011

Francesco Morace o Future Concept Lab




Hoje vou falar de uma de minhas paixões italianas:

Francesco Morace é um sociologo e jornalista italiano que dirige um dos mais importantes institutos de pesquisas sobre têndências, o FUTURE CONCEPT LAB.

Ele trabalha há mais de 15 anos no campo de pesquisas sociológicas.

Como consultor estratégico desenvolveu inúmeros trabalhos para empresas italianas e internacionais, além de palestras e seminários na França, Espanha, Alemanha, Holanda, Japão, Colômbia e Brasil. Professor da Domus Academy, em Milão e da Bocconi, escola de administração também em Milão, Francesco publicou inúmeros livros: Chi ha lasciato il segno? (1987), Controtendenze (1990), Metatendenze (Metatrends 1996).



Francesco Morace é também editor da revista on-line Mindstyle Magazine

escreve também em um blog Bem interessante por sinal, para designers, empresários, economistas que querem estar por dentro das previsões globais sob a ótica comportamental das macrotendências.




Acabei de ler um livro ótimo dele " Consumo autoral" gerações como empresas criativas (trad. Kátia Castilho – São Paulo: Estação das Letras e Cores Editora, 2009).





Segundo Morace:

“O mundo das mercadorias e dos produtos deverá cada vez mais se confrontar
com um novo protagonista do mercado: o consumidor autor.” dentro da discussão sobre o consumo autoral, falar
de inovação significa permitir que o design e a criatividade tenham uma função que até
há pouco tempo, era exclusiva à tecnologia.
Os americanos nomeiam esse fenômeno de “Design Thinking”, que está
redefinindo as novas regras de mercado e cujo sentido estético é plural: arquitetura,
moda, design, artes gráficas e visuais provocam uma nova experiência estética, ligada
também à intuição, se aproximando da essência da Renascença, quando a arte, a ciência,
o espírito e a tecnologia se encontraram. Essa união é notável nas invenções de
Leonardo da Vinci. É nessa dimensão que o Future Concept Lab acredita ser necessário
repensar a inovação e a experiência do consumo. A diferença entre o Renascentismo e o
momento atual é que a criatividade não está disponível apenas para alguns como
aconteceu na época de Michelangelo, mas invade a vida de cada indivíduo.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Mostra " Vestígios de Brasilidade "




Vestígios de Brasilidade é o nome da exposicão que está aberta para visitação no Santander Cultural em Recife até 31 de julho. 40 artistas brasileiros entre eles, Ana Elisa Egreja, Ana Miguel e Cadu, apresentam suas obras relacionadas a uma suposta identidade nacional. Leia abaixo o texto de Marcelo Campos;







"Apresentamos a exposição Vestígios de brasilidade como um convite vertiginoso, um rodopio por situações poéticas que nos relembrem um Brasil em pedaços, em marcas visíveis e latentes, misturadas, coletivas. Busca-se, então, uma narrativa alegórica a partir de sete núcleos: quarta-feira de cinzas, fetichismo, vento, preguiça, sortilégios, geometria e casa. Tais vestígios despontaram com o passar do tempo, deixando a arte brasileira com diversos fios de conexão. Um deles, a brasilidade. Como convite a um baile, a uma dança, abriremos a exposição com quarta-feira de cinzas: os vestígios do carnaval, confetes, serpentinas, fantasias. Nos vestígios da folia, apresentam-se surdos, instrumentos musicais do carnaval carioca.






Os trabalhos ganham o caráter catártico e melancólico. Assume-se esta festa popular, “turistificada”. Também alegórico é o corpo negro na performance, deixando imprimir-se de preconceitos como camadas sutis e subvertendo-os pelo segredo de dominar a dança, o samba. Dos vestígios alegóricos, encaminhamo-nos, inevitavelmente, para o ornamental, a alegria na pletora de cores. A folia ganha sentidos de trabalho e fábula nas formigas que carregam confetes.

No mergulho orgiástico, surge o anti-herói. O fetichismo cria sensações sincréticas em símbolos, ritos e no corpo dos sujeitos. Evidenciam-se marcas mediúnicas nos transes católicos. Colocamos em jogo a subversão, hasteando bandeiras ao submundo, juntando Deus e o Diabo, criticando a repressão policial, com o anti-herói fugindo de corpo fechado. Erguem-se herdeiros dessa estética do subdesenvolvimento, agora, com a possibilidade de ganhar as ruas nas intervenções urbanas. A brasilidade, tão cantada na exuberância portentosa da natureza, hoje é apreendida como contrabando.

Para varrer os males, vamos chamar o vento. Invoquemos Iansã, dona dos ventos e das tempestades. O vento. A brisa, elemento mecânico e metafísico que faz vibrar as folhas, aciona o balanço da infância e produz os redemoinhos espontâneos, evocando os mitos nacionais da literatura.






Da preguiça, Macunaíma ganha a cena, nascendo nos livros costurados, no sono e na escultura malemolente. Uma preguiça sem caráter, invertendo a lógica da moral, convidando-nos a fabulações.

Do sonho, vamos à crença pelo encantamento, os pedidos de boa ventura: a magia das sete ervas, as flores no mar para Iemanjá, prática popular desde fins do século XIX, as procissões. O encantamento aparece na canção de Iemanjá, de domínio público. Sortilégios.

Por fim, recodificaremos a geometria. A partir de uma dupla herança, entre o construtivo e o popular, constroem-se ecos do modernismo aos trabalhos de hoje, como paradigma para o ilusionismo e o construtivismo contemporâneos.





As construções geométricas vão se tornando subjetivas, o casario flutua, como religiosidade, como ex-voto aos deuses do lar. Adentraremos a casa com a herança colonial e popular. Da presença intensa da colonização, o móvel austero cria raízes para mostrar a força de um espólio. Do sertão, a casa com varanda conquistada. Dessa possibilidade construtiva, agregamos sentimentos e valores afetivos erigindo totens, monumentos muitas vezes tão banais quanto as caixas de feira que, não por acaso, são construídas com pregos de ouro, assumindo, de vez, que a adversidade, uma terceira margem, é uma das nossas nobrezas."

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Ultra-Femme




Quem seria a ultra-femme? Segundo o sociólogo italiano Francesco Morace, esta seria uma subdivisão de um segmento de consumo; Singular Women, as mulheres que em sua maioria possuem de 35 a 50 anos e são "singles", esse conceito do "single" estaria mais associado a uma nova perspectiva socioedemográfica nas sociedades do futuro de convivências e uniões não institucionais.






O Sociólogo, completa também o fato de que para este tipo de mulher é fundamental a relação do cotidiano com o jogo de sedução e poder, a relação com os estereótipos...como ocorre no livro e no filme O Diabo Veste Prada. Algumas marcas que investiram neste público foram a Victoria´Secret e Agent Provocateur, marcas de lingeries e cosméticos. A Dove, marca multinacional da Unilever desenvolveu a campanha da real beleza ( Campaign for the real beauty ) escolhendo para sua comunicação fazer referência a mulheres comuns propondo um ideal de beleza alcançável.






O autor, completa também que em relação a esse núcleo geracional, A América do Sul, América Central constituem a referencia para a produção e difusão de criatividade cada vez mais autônoma e original deste público. A importância do corpo e suas formas de expressão mais intensas.





A Ulltra femme é um tipo de modalidade que o mundo feminino tem adotado históricamente para assinalar a própria diversidade e singularidade radical, é a ênfase no potencial sedutor feminino, a partir daí do próprio potencial erótico. Francesco Morace pontua; o mito da femme fatale possui transgressões eróticas porém altamente sofisticadas, quase que acompanhadas por certa ironia.


Uma solução para as empresas que pretendem trabalhar para este segmento de consumo seria o de se apropriar de arquétipos clássicos de sedução feminina renovando, considerando o potencial criativo com radicalismo e singularidade...
E o de desenvolver uma hipótese de difusão e normalização da atitude ultrafeminina que começa a se sobrepor a identidade clássica, plena de novas referências eróticas, seguindo lógicas e principalmente tacteis e sensuais.

Segundo o Caderno de inspirações Verão 2011 do Senai, o Erotismo está em alta ! A voluptuosidade nas formas, os ícones de beleza como Penélope Cruz, Scarleth Johanson, Eva Mendes transmitindo uma resposta a magreza excessiva cultuada por jovens celebridades e modelos. O Brasil servirá como inspiração para novos produtos.
A imagem do país está conectada a beleza, feminilidade, calor e sedução.


Segundo Morace, o Brasil é o país mais representativo deste segmento de consumo.
Sua visão é a de que são mulheres que deixam marcas éticas e estéticas de grande caráter e de grande sensibilidade que prescendem de sua orientação familiar; e que possuem poder de decisão em diversar áreas da vida: familia, trabalho, casal.

Enfim, mulheres poderosas!

A estilista Daniela Helayel é brasileira, faz bastante sucesso em Londres e conquistou a Kate Midleton que usou em seu noivado com o principe William um vestido feito por ela que desfila no London Week e já cativou nomes como Sharon Stone, Scarlet Johanson, Naomi Campell, Eva Mendes, Madonna...

segundo Daniela, suas roupas são para mulheres reais, como ela, cheias de curvas.



Os vestidos são bem cortados, valorizam a silhueta, proporcionam o shape com cintura, os tecidos são nobres,jérsei, cetim, a inspiração vintage, abusa das cores, estampas...

Issa é o nome da grife.

domingo, 26 de junho de 2011

Garota de Ipanema que ficou louca inspira filme

Resolvi abrir o jornal e me deparei com essa notícia;




Ana Maria Teixeira Carvalho, uma típica garota de Ipanema, ex cantora e lendária mulher de branco será inspiração para um documentário dirigido por Chico Canindé.



Figurinha fácil na década de 60, que circulava pelas ruas Joana Angélica, Vinícius de Moraes! Poliglota, falava inglês, francês, italiano, tocava piano, trabalhou na radio Globo, foi casada com Marcos Valle, participou de gravações do Album "Brasil 65" de Sérgio Mendes. Chamava atenção pela beleza morena e pela voz afinada.
Casada com Marcos Valle morou em Nova Yorke, Londres e Los Angeles.




O excesso de drogas de 1969 e o fim do casamento a levou de volta a casa dos pais em Ipanema. Nessa época Ana começou a ter surtos psicóticos recorrentes e a vagar pelo Bairro. Hoje Ana Maria vive sob a tutela dos irmãos, anda maltrapilha, perambulando com um carrinho de compras vazio e falando sozinha pelas ruas de Ipanema.

Em 2006 foi convidada para participar de um estande no Fashion Rio que homenageava personagens clássicos das praias cariocas.

Ana Maria está sempre de azul, as vezes usa rosa e hoje em dia leva flores de plástico nos cabelos que é descolorido em uma das filiais do salão Werner.

O lançamento do documentário "Ana Maria a mulher de Branco" está previsto para o dia 27 de Julho em Ipanema.

Fontes: Jornal O GLOBO
Glamurama

sábado, 25 de junho de 2011

A tendência do bigode























Bem, que o bigode é uma trend que vem e volta ( e nunca fica ), todo mundo sabe! Notícias sobre o velho bigodão não são antigas...até por que apesar dos modismos, esta forma de caracterizar o rosto é muito antiga, como podemos observar o artista plástico Salvador Dalí


que ultilizava o bigode versão slim, longo e pontudo. Que charme surreal, não?


Alguns famosos como Jude Law, Jonny Deep, Orlando Bloom e blá blá blá aderiram a moda!




Mas o rapaz que usa o bigode vintage no dia a dia e fica lindo de morrer é David Gandy modelo do Dolce & Gabanna!





















Bem para não parecer o porteiro do seu prédio você pode além de seguir as dicas para fazer a barba perfeita
aqui ou acompanhar a relação abaixo dos diferentes tipos de bigodes e suas relações icônicas aqui : Como vocês podem observar, temos o bigode triangular, o minimalista o retangular, o imperial, que se subdividem entre o pintor, o imperial, o Dalí, o Hitleriano, o inglês...

A verdade também é que... se você, homem estiloso que usar os bigodinhos vintages precisa saber que este aresnal de charme nescessita estar sempre bem aparado, bem cuidado..etc! Procure um bom profissional caso você seja iniciante! A versão re-make do bigode não é uma releitura do papai e do vovô, nem do chuck norris ( e muito menos dos integrantes do Village People) Os bigodes agora são bem cuidados, finos, elegantes e "vintages". Como Errol Flynn. (Ícone da década de 30)

Agora se você é um homem de personalidade e quer ultilizar o bigode perfeito que combine com a sua pessoa sem parecer o Albert Einstein ou o Friedrich Nietzche a resposta é simples: Visite um bom barbeiro, tem a Barber Shop que fica em Botafogo! Excelente! E ainda rola um capuccino para você entrar no clima de homem sério! Bem, o estilo mais popular das tendências do bigode é o estilo "Don Corleone" que inspirou o visual do Brad Pitt na obra de Quentin Tarantino, o filme "Bastardos Inglórios.





Mais informações sobre o mundo dos bigodes você pode ver nessa reportagem interessante do The Daily Team !


Beijos a todos! E não esqueçam de cancelar a sessão de buço!